A Paróquia de São Vicente de Paulo celebrou, no último final de semana (18 e 19/05), em todas as comunidades, a solenidade de Pentecostes e o encerramento do tempo pascal de nossa Igreja. Os paroquianos lotaram as celebrações e manifestaram devotamente sua fé em comunhão com a Igreja no mundo todo.
Na matriz de São Vicente de Paulo, no bairro Interlagos, desde a sexta-feira (17/05) era marcante a mobilização de pessoas para a preparação, ornamentação e organização do interior do templo para que, de forma digna, fosse celebrado o Mistério Eucarístico.
A Igreja, jubilosa, ornou-se em rubra cor para a Solenidade de Pentecoste e entoou unida, um canto solene de agradecimento a Deus pelo envio do Espírito Santo em nosso meio.
Pe. Cristiano Alisson, em sua homilia, perpassou e comentou os instantes que antecederam o envio do "Espírito encorajador" e sua "Ação fortalecedora" na missão da Igreja em suas primeiras comunidades.
Batismo
Na missa das 19:30, do dia dezenove, a comunidade paroquial se alegrou com o Batismo do jovem catecúmeno Máximo. A palavra de Deus nos fala: "Quem é Batizado é imerso na morte de Cristo e ressurge com ele como criatura nova (2Cor 5,17). A Igreja, afirma em seu Catecismo que desde o dia de Pentecostes administra o Batismo a quem crê em Jesus Cristo e evidencia que: “pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão (1229-1245-1278)". Este jovem foi inserido na Comunidade de Fé e com ela, buscará sempre a pessoa de Jesus e seu caminho, despertando em sua vida o que nos dita a Carta Apostólica Porta Fidei, “a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo” (n. 2).
A importância da "Solenidade de Pentecostes"
Divulgação |
A
Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos,
pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas
tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de
Deus.
O saudoso Papa Bento XVI falou sobre a ação unificadora do Espírito em uma homilia, na Solenidade de Pentecostes de 23 de maio de 2010. Ele abordou catequeticamente o processo de reunificação dos
povos a partir de Pentecostes:
"Tem
início um processo de reunificação entre as partes da família humana, divididas
e dispersas; as pessoas, muitas vezes, reduzidas a indivíduos em competição ou
em conflito entre si, alcançadas pelo Espírito de Cristo, abrem-se à
experiência da comunhão, que pode empenhá-las a ponto de fazer delas um novo
organismo, um novo sujeito: a Igreja. Este é o efeito da obra de Deus: a
unidade; por isso, a unidade é o sinal de reconhecimento, o 'cartão de visita'
da Igreja no curso da sua história universal. Desde o início, do dia do Pentecostes,
ela fala todas as línguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares,
as quais devem se conformar sempre com ela, segundo um critério de unidade e
universalidade. A Igreja nunca permanece prisioneira de confins políticos,
raciais ou culturais; não se pode confundir com os Estados, nem sequer com as
Federações de Estados, porque a sua unidade é de outro tipo e aspira a atravessar
todas as fronteiras humanas.”
Matéria e Foto: Pascom São Vicente de Paulo
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